sexta-feira, 6 de junho de 2008

O CRITÉRIO SUBJETIVO NO JORNALISMO

O jornalista é o profissional da informação. A pessoa responsável em levar a conhecimento público, com isenção, os fatos que movimentam o mundo.

No exercício da sua função, o jornalista enfrenta muitos obstáculos. Perigos que afetam sua integridade física são recorrentes. Mas é no campo subjetivo que ele deve ter maior cuidado para não estigmatizar sua carreira. Nem sempre o seu entendimento sobre um assunto vai refletir a necessidade real da população, a notícia. Deve separar opinião de informação.

Essa separação não diz respeito, apenas, a pessoas. Mas também aos meios de comunicação como um todo. Mesmo sendo empresas que visam lucro, é dever desses meios não influenciar o público. Principalmente, criando visões de um determinado assunto que privilegiam seus interesses econômicos. O relatório da Hutchins Commission exemplifica bem as atitudes que essas empresas devem tomar, em relação a esse conflito de interesses.

Acima dessas divergências ideológicas, o jornalista tem o compromisso com a verdade. Mentir, omitir ou adulterar fatos são ações que trarão consequências que não irão superar possíveis sucessos. A invenção de histórias, como no caso Stephen Glass, demonstram apenas uma incapacidade técnica e uma mal aproveitada criatividade do profissional.

A informação é o objeto de trabalho do jornalista. Tudo que ele transmite à população é notícia. É na hora de escolher o que vai ser transmitido que o critério deve ser fazer mais presente, sabendo as consequências que as suas matérias podem ter.

Ética e responsabilidade são pilares inerentes a qualquer profissão. Devem ser preservados por quem realmente quer ter uma carreira de sucesso, e não por contradições sobre sua competência.

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