
Quando o maior representante do neoliberalismo no mundo se depara com a necessidade de realizar uma intervenção em seu mercado, ou seja, usa de práticas de economias que ele considera inadequadas, algo está errado. Ou eles estão errados. Ou nós estávamos errados em nos considerarmos “inadequados”. A crise é a conseqüência do consumismo. Fortemente impulsionado pela voracidade com que a população dos países desenvolvidos vão aos seus shoppings. A necessidade de manter-se na moda fazia com que vendessem até o que não tinham. O aumento nas hipotecas é um indício desse endividamento.
Independente da possível intervenção que poderá salvar a pátria americana, a crise já demonstrou a necessidade de um maior comprometimento de países ricos com as conseqüências de seus arroubos consumistas. O capitalismo não da chance a países menos preparados para as turbulências, onde o consumismo não esta entre as maiores preocupações.
Independente da possível intervenção que poderá salvar a pátria americana, a crise já demonstrou a necessidade de um maior comprometimento de países ricos com as conseqüências de seus arroubos consumistas. O capitalismo não da chance a países menos preparados para as turbulências, onde o consumismo não esta entre as maiores preocupações.
No Brasil atual, com todo esse sentimento de que “agora é a hora”, a crise chega como um balde de água fria (“Tinha que ser logo agora...”). Mas se conseguirmos sair dela, sem se machucar muito, também devemos comemorar. Uma estabilidade, às vezes, deve ser mais comemorada que um avanço.